Homenagem a Chico Livreiro – por Yara Martinelli
Como toda história que nasce
Começou com triste fim
Foi pela morte do pai
Que a mãe decidiu assim:
Vou subir no pau-de-arara
Eu mais meus 8 filhos
Foi sem saber que Chiquinho
Viveria de amor aos livros
Como conta a anedota
Chico é autodidata
Fez 10 dias de viagem
Em cima de um pau-de-arara
Já vão mais de 5 décadas
Que ele ocupa esse espaço
Em meio às pilhas de livros
Das quais vive rodeado
Disse “nunca faltei trabalho”
E também “não fico doente”
Gentil e compromissado
Com amigos e clientes
Morador de Sobradinho
Trabalha na universidade
Diz que seu maior tesouro
São os amigos de verdade
Bom mesmo ele é de conversa
E sabe o que você precisa
Chega pra pedir um livro
E sai com toda uma pesquisa
Tem a melhor indicação
De livro ou de autor
Sabe aquele mais famoso?
Seu livro já autografou
Se passar pela UnB
E não conhecer Chiquinho
Dê por perdida a visita
E recomece o caminho