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Biografando Maria Lúcia Leal – Por Paula Araújo dos Santos

Era 74 quando ela chegou do interior da Bahia
Virou gente importante na capital.
Da estudante iniciante à doutora, não houve freio.
Na árdua caminhada de saberes
convenceu grandes e pequenos:
o direito não é alheio.
Na luta, nas ruas, não poupou esforços:
políticas públicas, infância, juventude e mulher
de todos investigou fontes quaisquer.
No renascer dos movimentos sociais
(tempos da política distensionar)
juntou-se aos Meninos de Rua
e isso a deixou ainda mais capaz.
E veio o ECA
e com ele o fim do paradigma da proteção irregular:
de menorismo para proteção popular.
Na CPI denunciou a exploração sexual e
na Ong CECRIA, com tantas outras,
teve reconhecimento mundial.
Recebeu título de Embaixatriz da Criança e do Adolescente,
a professora baiana não parou.
Fez tanto que foi votada pra ser nossa regente.
Com 77% dos votos
para a direção do CEAM na UNB,
Maria Lúcia Leal
não deixou a conquista retroceder.