Homenagem a Nancy Alessio Magalhães – Por Isadora Lima
Deixo um rasgo na temporalidade de histórias únicas.
Abro passagem para a oralidade – gargantas cheias de vozes, gritos, cantos, conhecimentos e manifestos.
Teço no pano da pele RECRIAções imagéticas.
Fios da memória, remetentes do espaço-tempo, destinatários dos rastros.
Tudo é tato. Toco a existência.
Não há borracha que apague um corpo tecido de vida.
O conhecimento é como um coração – pulsa com a memória evocada por meios dos sentidos, dos caminhos, das linhas que costuram o tempo com seus rastros de bordados de histórias.